Vital Signs

Pesquisa Vital Signs define as prioridades de logística pós-pandemia

As empresas de assistência médica estão otimistas após a pior crise da COVID, aplicando as lições aprendidas e reexaminando as estratégias.

Em meados de 2022, a UPS Healthcare divulgou os resultados da Vital Signs, uma pesquisa que avalia a opinião dos tomadores de decisão na área de assistência médica sobre a posição atual do setor. A pesquisa teve a participação de 600 profissionais de logística e cadeia de suprimentos de assistência médica que ocupam cargos de diretor e níveis superiores na América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico.

Em três segmentos importantes (produtos farmacêuticos, laboratórios e fabricação de dispositivos médicos) surgiram prioridades distintas após a pandemia. No geral, a conectividade da cadeia de suprimentos de ponta a ponta está sendo requisitada. As cadeias frias serão cada vez mais vitais para o sucesso, juntamente com o monitoramento de temperatura em tempo real. E a logística holística impulsionada pela tecnologia será requisitada.

Essas prioridades podem ser resumidas em três categorias:

    1. Capacidade de adaptação. Os tomadores de decisão de logística indicam a necessidade de serviços eficientes. Os clientes estão mais exigentes do que nunca, com expectativas de entrega no mesmo dia ou no dia seguinte. Eles não procuram apenas eficiência, mas também parceiros de logística que consigam se adaptar de forma eficiente, rápida e em tempo real às mudanças nas circunstâncias, garantindo a entrega no prazo.
    2. Visibilidade. As empresas de assistência médica esperam que os parceiros de logística ofereçam visibilidade em tempo real com painéis, interfaces e outras soluções intuitivas. Mas a COVID trouxe uma nova expectativa: as empresas também querem visibilidade sobre a condição e o estado das remessas. Em uma época em que os medicamentos vitais saturam redes complexas, os parceiros de logística devem ser capazes de utilizar embalagens inteligentes, sensores de internet das coisas e outras tecnologias de coleta de dados para melhorar a experiência do cliente.
    3. Escalabilidade. As empresas valorizarão parceiros de logística confiáveis que ajudam a dimensionar operações, automatizar processos e permitir que atendam ou excedam as expectativas dos clientes e dos pacientes.

“Em um mundo pós-pandemia, esperamos que os líderes de logística de assistência médica tomem decisões cada vez mais baseadas nos recursos de capacidade de adaptação, visibilidade e escalabilidade oferecidos pelos parceiros de logística”, diz Shannon DeMar, diretor de estratégia da UPS Healthcare.

Com as novas prioridades pós-pandemia do setor, estrategistas em produtos farmacêuticos, fabricação de dispositivos médicos e laboratórios analisam situações e desafios exclusivos.

O estudo Vital Signs oferece insights sobre as opiniões desses estrategistas relacionadas a logística/parcerias.

Produtos farmacêuticos

As empresas farmacêuticas estão priorizando a conformidade, os custos da cadeia fria e os portfólios.

“As empresas farmacêuticas fizeram investimentos significativos em novas tecnologias e estão preparadas para o crescimento”, diz DeMar, “mas também enfrentaram uma fiscalização maior em relação à capacidade de entregar produtos terapêuticos de forma equitativa e em escala. A capacidade de aderir a ambientes regulatórios governamentais globais também está aumentando. Para entregar produtos ao mundo todo, grandes e pequenos fabricantes devem cumprir diversas leis e diretrizes de conformidade.”

A pesquisa Vital Signs sugere que as empresas farmacêuticas se concentrarão no seguinte no curto prazo (1 a 2 anos):

  • Redução de portfólios para focar em produtos eficazes (34%)
  • Redução de custos de conformidade (33%)
  • Melhoria da adesão à conformidade (31%)

O foco na redução do portfólio provavelmente significa que produtos bem-sucedidos terão novos investimentos e serão ampliados.

Em um prazo mais longo (5 a 10 anos), a pesquisa Vital Signs indica que as empresas priorizarão:

  • Redução de custos de conformidade (23%) e controles de custo (18%)
  • Foco em aquisições (19%)
  • Expansão de portfólios de produtos (18%)

Todas as prioridades acima sugerem uma previsão de crescimento. Outras prioridades de longo prazo incluem custos de cadeia fria (20%) e atendimento domiciliar (17%), levando à necessidade de parceiros de logística que possam facilitar essas demandas.

Baixar a pesquisa Vital Signs do setor de produtos farmacêuticos

Laboratórios

Os laboratórios estão priorizando os controles de custo e a expansão.

“A demanda por serviços de laboratório já estava em ascensão antes da pandemia. Os avanços na tecnologia de saúde/consumidor antes e durante a pandemia fizeram com que muitos serviços de assistência médica domiciliar recorressem a laboratórios terceirizados”, diz DeMar.

“O número de laboratórios dobrou desde 2019. Atualmente, temos 31.000. Apenas os laboratórios dos Estados Unidos farão 14 bilhões de testes de diagnóstico este ano. Esse mercado será avaliado em US$ 75 bilhões até 2027.”

As prioridades estratégicas de curto prazo (1 a 2 anos) do setor de laboratório são:

  • Controle de custos (67%)
  • Expansão de território (46%)
  • Expansão de portfólios de testes (37%)

Isso indica que os laboratórios pretendem melhorar o retorno sobre o investimento e as eficiências operacionais à medida que geram novas receitas por meio da ampliação dos recursos de testes.

Nos próximos 5 a 10 anos, as prioridades estratégicas serão:

  • Disponibilidade de enfermeiro domiciliar (51%)
  • Controle de custos (44%)
  • Expansão de portfólios de testes (43%)

“O foco na disponibilidade de enfermeiros domiciliares confirma que o atendimento domiciliar continua sendo uma prioridade”, diz DeMar. “À medida que os sistemas de assistência médica lutam contra a escassez de pessoal, o atendimento domiciliar terá mais importância, o que significa que os laboratórios competirão com hospitais e instituições médicas para que a equipe de enfermagem realize coletas de amostras em casa e testes no local de atendimento.”

Baixar a pesquisa Vital Signs do setor de laboratórios

Fabricantes de dispositivos médicos

Os fabricantes de dispositivos médicos estão priorizando a redução de custos, a tecnologia e a expansão.

“Há pouco tempo, a fabricação de dispositivos médicos era um dos setores que crescia mais rápido no segmento de assistência médica”, diz DeMar. “Grande parte da tecnologia que possibilita a fabricação de dispositivos médicos contemporâneos era relativamente nova. Embora o mercado tenha apresentado estabilização, as empresas esperam que o setor ainda cresça significativamente conforme o atendimento médico domiciliar e personalizado ganhe destaque.”

A Vital Signs revela o foco de curto prazo:

  • Conformidade com cada vez mais regulamentações (43%)
  • Redução de custos de conformidade (40%)
  • Melhoria dos processos de restauração, descontaminação e esterilização de dispositivos (32%).

O foco de longo prazo é diferente. Os fabricantes de dispositivos médicos relatam o seguinte como principais prioridades do setor:

  • Concorrência com tecnologia mais avançada (31%)
  • Expansão do território (28%)
  • Nearshore de manufatura a montante (28%)

Outras prioridades incluem a redução de custos de logística (26%) e a expansão dos catálogos de produtos (25%).

Baixar a pesquisa Vital Signs do setor de dispositivos médicos

Pacientes, do início ao fim

As prioridades pós-pandemia evoluíram.

A pesquisa Vital Signs mostra que os setores de produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e de laboratório estão mudando o foco para a capacidade de adaptação, visibilidade e escalabilidade, de olho na redução de custos e na inovação.

“Esta pesquisa sugere que as empresas desses setores estão mais interessadas em encontrar um parceiro confiável que ofereça visibilidade em tempo real das redes de suprimentos e logística”, diz DeMar, “bem como soluções escaláveis que ajudem a resolver os problemas das empresas e dos pacientes que dependem dos produtos.”

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